Mesmo revestido com a armadura do amor,Não foi suficiente para o guapo mancebo Não sentir do golpe no coração uma terrível dor,Doloroso foi o seu clamor, seu lamento ao verbo. Por quê! Porque a mim tu feres!Por que, deixaste a lança da traição Ferir meu peito, de mim o que queres,Que ao meu algoz, ofereça-lhe o perdão? Ó meu Senhor terei tal dignidade d’alma Para atender teus ditames!Do meu sangrento coração apagou a chama Ao sopro da traição infame. Senhor! Perdoar eu até consigo, Mais que isto eu não posso prometer.Jamais esquecerei meu inimigo Agradecido que sou pelo que me fez aprender.