Não quero ter-te de volta
Nem os teus olhos voltar a olhar
Pois, guardo apenas a revolta
De não me saberes amar
Mas…
Devolve-me o brilho do mar
No luar da noite quente
E a tranquilidade de amar
No abismo de ondas do ocidente
Devolve-me a beleza das estrelas
Cadentes em jeito de rio
No meu mar cinza de aguarelas
Em vagas constantes, bravio
Quando, por fim, tiver tudo
De volta ao meu amanhecer
Perceberás que todo o meu mundo
Voltou simplesmente a Ser!