Vamos preciso de você por perto
é bom saber aproveitar
sentir a essência de cada passo fúnebre
algo novo ao fim de um riso sóbrio
doce garota de palavras dançantes
faça que quer fazer
você tem as mãos e o eco dos dedos
ele abriu o porta malas
olhou a sua volta
soluçou suas últimas palavras
pensou em corpos estendidos pra secar
e algo como apodrecer derrepente
não havia carro
nem a sombra de um corpo
fresco a beira da conciência
ha pessoas brilhando em seu ego mofado
sintam suas mãos sobre o rosto
acído! regue seu espelho com anfetaminas
olhe sem medo agora!
isso depende da força da propaganda
sua leiga inocencia é a presa hostil
eles copulam suas máscaras á seculos
controlam suas vidas em um leve agito matinal
bombas em mochilas em ilhas paradisíacas
em pessoas que não saciam sua fome
bom elas sabem escrever seus nomes
vocês acham isso suficiente?
vamos doce garota enfeitiçada
eu gosto do peso do seu cabelo
e a forma que você abre os olhos
com medo de enxergar
tudo tem seu lado triste você não precisa fugir disso