eu sinto o cheiro da morte
seu ácido sabor em pálpebras transparentes
eu beijei sua coxa fria e úmida
seu áspero rubor em um intimo recolher
eu mordi sua língua e ela rugiu
ela tenta amparar
estes cálcios presos em sua falsa estranha armadura
todo os gratos exibem sua função
mulheres de estimação servem as agulhas
lutam por migalhas
toque sua testa
sintam seus ossos cristalizados
amarrem os cães
amarrem os cães
estamos agora deitados na grama
e nada mais arde nesse momento
e colheria plúvias poeiras azuis
se aquilo não acabasse ali
ela me hipnotiza eu posso sentir
o veneno em sua boca escorrer
eu almejo queimar pelas veias
suas ultimas doces palavras
sintam o analgesia em sua voz
ela senta em sua elástica espera
então me agarra pelos pulsos
a inesperada hora chegou
chegaremos como velhos estranhos
precisando de uma troca de informação
nunca nos enterramos em um toque reconfortante
vejo sua pálida feição se espelhar pelos dias
quatro dias e a vida tentou me assustar
viaje com a a morte por um longo sonho desesperado
quando tudo que você conhece partir
você pode recostar em seu ombro e cochilar