Fogem os olhos pelos ventos secos e áridos enquanto ela cruza o deserto
Girando e cantando em linguas pagãs
Garota de olhos finos e sombra arriscada
Garotas em garagens gemem ao caos da cidade
Em rodas facístas militares veneram um prato de cinzas
Ela me olhou e sorriu
Com luzes na ponta do seu cabelo
Velou meus medos com seus fantasmas doentes
Ela voa sobre o morno ar da noite
Imita o sombras da lua com a ponta dos dedos
Descança no canto mais frio da cidade
Entre torres em strass e cães de salto agitado
Preciso ir até porta onde nascem os trovões
Encontrar o caminho dos sonhos e rezarSeus desejos essa noite
Como se seus lábios pudessem ler
O tempo caindo
Ela me olhou e sorriu
Envelhecendo em um mundo ateísta
Revelando o caminho aceso
Que todos desejam em suas macas
Palavras apodrecendo na ponta da lingua
Ela me olhou e chorou